Em mais uma derrota na FIFA, o Cruzeiro foi condenado a pagar cerca de 300 mil euros (aproximadamente R$ 1,81 milhão na cotação atual) à Sampdoria, da Itália, além de mais 10% de juros anuais até a data do pagamento. O acordo entre a Raposa e o clube italiano, em 2019 quando Dodô foi emprestado ao Cruzeiro, estipulava a compra obrigatória do jogador caso fossem cumpridas metas pré estabelecidas: participar de três jogos ou conquistar 15 pontos no Campeonato Brasileiro daquele ano.
A meta, que foi batida rapidamente naquele Brasileirão, forçava a compra e a assinatura de três anos de contrato, mas o rebaixamento do Cruzeiro para a Série B fez com que o clube mineiro não cumprisse com as obrigações. A Sampdoria chegou, ainda em agosto de 2019, a notificar o Cruzeiro via e-mail, comunicando a obrigação. No final do mês de novembro, o processo de transferência chegou a ser iniciado, mas não teve evolução. Em abril do ano passado, então, os italianos buscaram a FIFA para a resolução da dívida.
Dodô move, contra o Cruzeiro, uma ação por descumprimento de um acordo que havia sido feito para a rescisão de contrato no valor de R$ 15 milhões. O pagamento, que seria feito em 60 parcelas de R$ 250 mil cada, não foi, sequer, iniciado pelo clube. A Justiça do Trabalho ordenou que o Cruzeiro se manifeste em até 5 dias, provando que a primeira parcela foi paga com risco de “pena de aplicação da multa fixada e posterior execução”.
Este não é o primeiro caso deste tipo envolvendo o Cruzeiro. O clube também tem pendências com o Independiente del Valle, do Equador, por uma dívida no processo de compra do jogador Kunty Caicedo.
Após ter sido comprado pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno, o mandatário teve que despender de R$ 22 milhões, de seu próprio bolso, para que o Cruzeiro não sofresse mais o impedimento no registro de atletas.
Por: https://esportes.yahoo.com/